Publicado a 3 de julho de 2025, este foi o primeiro ensaio clínico controlado que avaliou o uso de cannabidiol (CBD) em rapazes autistas com comportamentos severos — como agressão e autolesão New York Post+12Cannabis Health News+12SpringerLink+12.
O estudo, conduzido pela Universidade da Califórnia em San Diego, envolveu 30 participantes de 7 a 14 anos, designados para receber 8 semanas de CBD oral (até 20 mg/kg/dia) e 8 semanas de placebo, com intervalo de 4 semanas entre as fases News-Medical+5SpringerLink+5PubMed+5.
Principais conclusões:
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O CBD foi seguro e bem tolerado, sem eventos adversos graves SpringerLink+6News-Medical+6today.ucsd.edu+6.
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Embora as medidas padronizadas (RBS‑R, CBCL, ADOS‑2) não tenham mostrado diferença estatística entre CBD e placebo, os médicos observaram melhora clínica em cerca de ⅔ dos participantes durante a fase com CBD PubMed+2Contemporary Pediatrics+2SpringerLink+2.
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Reduções nos níveis de agressividade e hiperatividade foram observadas com mais frequência, e cerca de 30% dos meninos apresentaram melhoria na comunicação verbal, alguns começando a usar palavras pela primeira vez Neuroscience News+13NORML+13Contemporary Pediatrics+13.
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O efeito placebo foi forte, com ambos os grupos melhorando, mas a melhoria foi geralmente maior na fase com CBD NORML+6Cannabis Health News+6SpringerLink+6.
Implicações:
Este ensaio pioneiro indica que o CBD purificado (Epidiolex®) pode oferecer valor terapêutico para uma subpopulação de crianças autistas com comportamentos graves, mas destaca também a importância de estudos com amostras maiores, medidas objetivas mais específicas, e controle rigoroso de outras medicações Neuroscience News+13Cannabis Health News+13SpringerLink+13.